terça-feira, 17 de março de 2015

Una mirada sobre... la saudade

por Marina Bravo

Tendo que fazer um exercício - para ser discutido na próxima aula - sobre regras de uso do espaço onde vivo. Fiz de onde moro aqui no df, e fiz também do meu lar... Deu nisso.
Antes de sair a análise crítica do uso do espaço, com os conflitos que estamos infelizmente acostumados a ver em dias de sol de domigo por exemplo, me saiu como uma introdução um olhar saudoso sobre esse bairro onde eu tive a benção de viver. (me vale também como uma despedida)

"Veo árboles y aceras rojas. Veo gente, perros y muchos colores. Obras y coches, bicis y patinetas. Gente a ir a la playa en sus ropas leves, y gente en sus trajes y caras pesadas. Todos los días a las doce y a las seis de la tarde, tocan las campanas de la iglesia. Vuelan los pájaros y llega la noche para llenar las calles de gente a tomar y reencontrar sus amigos. En bares, en restaurantes y en la calle misma, la hermana de todos los cariocas."

Um olhar romântico, é claro, sobre o bairro e a cidade, e limitado às qualidades estéticas. É o que faz a saudade. Um abraço, um beijo.

*

O próximo post é do Don Carlito, que está en Cancun curtindo vidaloka, e vai voltar esses dias e lhes dirá um pouco da sua jornada. Até a próxima, boa noite.

segunda-feira, 9 de março de 2015

Guanajuato y San Miguel de Allende

Por Marina Bravo

Patrimônios da Humanidade, essas duas cidades do estado de Guanajuato estão carregadas de história. Fundadas no século XVI, ambas se destacam como cidades mineiras e com importante papel na Guerra de Independência do México.

Don Carlito mexicando na praça do centro histórico de San Miguel
Viajar de carro com os amigos não tem preço (economizamos 600 pesos e nos divertimos un chingo)
Guanajuato nos faz lembrar um pouco Ouro Preto, por ter condições parecidas de cidade mineira, cenário de luta por independencia e  por ser também uma cidade universitária. A diferença é que é uma cidade mais plana, sem tantas ladeiras. Mas tem callejones, que são como becos de uma favela só que de aparência colonial. O caminho que sobe o morro até o mirante de El Pípila é um passeio por essas íngrimes e estreitas vielas coloniais.
(Pípila foi um mineiro que ajudou na invasão da Alhóndiga em 1810; ele cobriu as costas com uma rocha e protegeu os demais dos desparos das armas para que adentrassem o edifício)

Vista do Pípila
A galera no edifício principal da Universidad de Guanajuato
Catedral de Guanajuato
Teatro Juarez

O início do passeio com a banda universitária pelas callejonadas de Guanajuato

 San Miguel já é uma cidade um pouco menor e mais turística. Mudou de nome em 1826 em homenagem a um herói da guerra da independencia, Ignacio Allende, que era nativo dessa cidade. Assim como nossos insurgentes mineiros, Ignacio junto com Miguel Hidalgo, Juan Aldama e Mariano Jimenéz foram executados e tiveram suas cabeças expostas em um edifício da cidade de Guanajuato (Alhóndiga de Granaditas, um armazém de grãos) por dez anos até a libertação total do domínio espanhol em 1821.
Chegando em San Miguel de Allende
San Miguel
Viela de San Miguel


Na volta de Guanajuato para DF demos uma parada de hora e meia no centro histórico de Querétaro. É uma cidade grande e logo na entrada já tinha um parque enorme com pista de skate e tudo. Como era um fim de tarde de domingo, o centro histórico estava cheio de famílias aproveitando o sol, os sorvetes e as atrações de rua (principalmente palhaços).

A primeira praça em que chegamos
rodeada por prédios do governo e restaurantes.
O caminho para a segunda praça, com a igreja ao fundo.

A segunda praça, maior, ambiente familiar e com mais comércio.
A segunda praça de outro ângulo. A igreja 
E a terceira praça, mais comercial. Mais para a esquerda tinha uma fonte e um espaço para eventos.

Tive a impressão de que as cidades mais históricas mexicanas são melhores organizadas que as brasileiras. Com o que se chama urbanismo ibérico, as cidades coloniais mais antigas foram organizadas com uma centralidade definida a partir do poder político e religioso, e também em acordo com as leis indígenas já estabelecidas. Então os centros históricos dessas cidades têm normalmente uma (ou mais) praça arborizada e circulada por prédios públicos, seja teatro, igreja, palácio da justiça, etc. O que faz o ambiente muito agradável para passeio e contemplação.

quinta-feira, 5 de março de 2015

Nevado de Toluca, Estado de México


Esta singela tentativa de hang loose representa o terror de qualquer fumante, a sofrência de qualquer sedentário, e mais um lugar inexplicável nesse México. Mesmo sem neve no... nevado... nem de longe foi viagem perdida. Cansativo de subir, cansativo de percorrer, mas infinitivamente bonito de se admirar.